O (quase) Monopólio da Informação

O (quase) Monopólio da Informação

O (quase) Monopólio da Informação

No artigo anterior, abordamos como o Estado, detendo o monopólio das leis (o poder de direito), utiliza essa prerrogativa para criar leis que, em sua maioria, servem a seus próprios interesses, resultando em excessiva regulamentação e injustiças que prejudicam a população. Simultaneamente, por meio do monopólio da força (o poder de fato), o Estado coage os cidadãos a obedecerem às suas ordens. No entanto, o uso indiscriminado da força não é uma estratégia viável para o sistema, pois além de ser custoso, representa um risco considerável, podendo levar a revoltas e insurgências. Para evitar essas consequências, o Estado adota uma tática mais sutil: anestesiar a população. Esse método consiste em atordoar os sentidos das pessoas através de narrativas, fazendo-as acreditar que somente o governo pode resolver os problemas sociais, ao mesmo tempo em que desvia a atenção do fato de que muitos desses problemas são criados ou agravados pela própria existência do Estado. Para alcançar esse objetivo, o governo administra doses homeopáticas de “calmantes” e “anestesias”, mantendo a população passiva diante das suas ações.

1ª dose: O controle da mídia

A manipulação de informações pela mídia, quase sempre em conluio com o Estado, levanta suspeitas sobre a transparência e veracidade das informações divulgadas.

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Para manter sua hegemonia e boa aparência, o sistema alimenta as empresas midiáticas cúmplices por meio de grandes contratos de publicidade e pressiona, através de chantagem, a mídia opositora por meio das concessões públicas de emissoras de rádio e televisão, ameaçando não renovar permissões caso determinado canal entre em conflito de interesses com o governo.

“Quem quer rir, precisa fazer rir”.
Governo versus Mídia: o governo pode usar o sistema de concessões ao seu favor, através da chantagem, caso a mídia se posicione contra ele.

Através desses artifícios, podemos observar que o governo se blinda da opinião pública manipulando-a através de uma relação mutualista de troca de favores, onde não há incentivos para a imparcialidade e ninguém fala mal de ninguém.

Governo em relação mutualista com a mídia.
100 milhões para mostrar que uma empresa estatal de energia produz energia?

2ª dose: O controle do sistema educacional

No que diz respeito à informação, tão crucial quanto o controle da mídia é o domínio sobre o sistema educacional. Como diz o ditado, “vence a guerra quem conta a melhor história”, indicando que para o sistema é de vital importância dominar a narrativa para moldar a percepção pública e a compreensão dos eventos históricos, ou mesmo reescrevendo-os conforme conveniência.

O monopólio estatal na educação, regulado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), possibilita ao Estado manipular a narrativa histórica e promover uma visão distorcida de seus próprios feitos. Em outras palavras, por meio do MEC, você aprenderá apenas aquilo que o sistema deseja que você aprenda. Consequentemente, nunca terá a oportunidade de desenvolver sua liberdade, independência e sucesso; será instruído a se tornar um cidadão submisso, sustentando o sistema com impostos, tornando-se dependente do governo e defensor de sua existência a qualquer custo, como um militante doutrinado.

O estereótipo de estudante universitário

3ª dose: O controle da cultura

Nos preceitos do Grancismo, proposto por Antonio Granchi, filósofo italiano que defendia que uma verdadeira revolução não se daria por meio de armas, mas sim, pela conquista da cultura e da educação, a promoção da baixa cultura assume um papel perverso. Esta se manifesta na banalização da sexualidade e na romantização do crime, obscurecendo a verdade. Este fenômeno, de maneira sorrateira, serve aos interesses do governo, estabelecendo uma relação mutualista com a mídia e artistas favorecidos.

Exemplo de relação mutualista com artistas favorecidos
A hipocrisia de quem fala em democracia, mas apoia governos alinhados com a Venezuela, Cuba, Irã e Nicaragua.

Ao consumirmos passivamente essa cultura superficial, tornamo-nos cúmplices de nossa própria manipulação. Para resistir a essa influência tóxica, torna-se imperativo cultivar o pensamento crítico, questionar narrativas superficiais e apoiar formas de arte que enriqueçam nossas mentes. Somente assim podemos romper as correntes da manipulação cultural e emancipar nossa compreensão do mundo que nos cerca.

A síntese deste post…

“A mentira se combate com a verdade; a verdade se combate com a censura”

Apesar de tudo isso, a Internet ainda é uma ferramenta que pode ser usada para descentralizar as informações e quebrar o monopólio da narrativa do Estado. O fato é que os governos estão cada dia mais tentando restringir quem se atreve a questionar as “Instituições”. Quanto mais aprofundamos essa investigação, mais assustador o cenário se torna. No próximo post, você vai entender como financiamos este sistema perverso.

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