Arrecadação

Arrecadação

O sistema parasitário

A Arrecadação Estatal

Recapitulando os posts anteriores, no último artigo, vimos como como o Estado utiliza seu poder de direito e de fato para impor seu domínio sobre a população. Discutimos como o monopólio das leis permite ao governo criar regulamentações em benefício próprio, muitas vezes prejudicando os cidadãos com excesso de regulação e injustiças. Além disso, examinamos como o monopólio da força é usado para dissuadir qualquer movimento que ameace o status quo, evitando revoltas e insurgências. Para manter essa ordem, o governo emprega estratégias para anestesiar a população. Uma dessas estratégias é o controle da mídia. Almejando uma visão panorâmica sobre o tema, neste novo artigo, vamos entender como o Estado financia e mantém a sua hegemonia e aparência de legitimidade através do roubo dos otários pagadores de impostos da arrecadação de impostos.

Frequentemente subestimado, o fato de que o governo não gera riqueza por si só se torna evidente ao considerarmos que seus altos custos são financiados pela sociedade. Esta é compelida a “contribuir” através dos recursos destinados a sustentar a monstruosa máquina parasita pública. A maneira como o Estado obtém suas receitas, principalmente por meio da “imposição de impostos”, é particularmente intrigante. Utilizando coerção, o governo força as pessoas a contribuir financeiramente sob ameaças de multas, prisões e até mesmo a morte.

O parasita está se tornando maior que o hospedeiro…

A arrecadação tem por objetivo manter os privilégios da casta estatal e custear os serviços de péssima qualidade servidos pelo Estado, os quais, muitas vezes, possuem a oferta gerada de forma artificial, sem que haja uma demanda verdadeira para o seu consumo.

Exemplo de oferta gerada de forma artificial: quem gosta de cerveja e não gosta de carnaval, será obrigado a financiá-lo.

Milton Friedman, um renomado economista e ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1976, defendia a tese de que existe quatro maneiras de se gastar dinheiro:

  1. Você gasta o seu dinheiro consigo mesmo: nesta situação, você se importa tanto com o preço quanto com a qualidade do produto;
  2. Você gasta o seu dinheiro com outras pessoas: aqui, a qualidade do produto é menos importante do que o preço;
  3. Você gasta o dinheiro dos outros consigo mesmo: neste caso, o preço do produto é irrelevante; você se preocupa apenas com a qualidade;
  4. Você gasta o dinheiro dos outros com outras pessoas: nem o custo nem a qualidade são relevantes na sua decisão.

Entre essas opções, é possível perceber que os governos utilizam o dinheiro alheio para benefício próprio ou para terceiros.

Quando o dinheiro dos outros é gasto consigo mesmo.
Quando o dinheiro dos outros é gasto com os outros.

Para ludibriar a população sobrecarregada pelos altos impostos, o governo, astutamente, se apresenta como a solução para os problemas que ele mesmo criou, oferecendo ao seu povo migalhas na forma de serviços “gratuitos” e programas sociais. Em outras palavras, o governo devolve com uma mão uma pequena porcentagem daquilo que ele arrecadou de forma coerciva com a outra.

Na prática, o Estado impede a iniciativa privada e o livre mercado de buscarem soluções eficientes e obriga, através de alguns monopólios, da regulação e tributação abusivas, os contribuintes a consumirem o seu serviço “público”. Como se não bastasse, dificulta a geração de empregos por meio da regulação excessiva das leis trabalhistas (CLT) e obriga a massa empregada (e empregadora) a financiar os programas sociais para os desempregados. Essa forma maquiavélica de transformar um vilão em herói é tão absurda quanto alguém que machuca uma pessoa para depois lhe cobrar uma mensalidade para fazer os curativos.

A imagem que melhor representa o brasileiro médio.

Em resumo, ser brasileiro significa trabalhar metade do ano para pagar impostos ao governo e a outra metade para adquirir os serviços que o governo prometeu fornecer. No próximo post iremos mostrar como o sistema consegue fazer a engrenagem estatal girar e como o colapso deste sistema está prestes a acontecer.

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